Suspeito: Não é nada disso... AI!!!... é tudo confusão da cabeça dessa louca aí...
Vítima: Calma, meu filho...
Delegado: Silêncio, por favor, gente? O caso é grave. Houve denúncia, temos evidências. Eu e a detetive tamos fazendo essa diligência aqui na casa do senhor pra tomar esses depoimentos, tá certo?
Suspeito: Tá suave..
Delegado: Seu nome, por favor?
Suspeito: Cravo...
Delegado: Nome da vítima?
Silêncio.
Detetive: Rosa... essas são as fotos dela feitas no exame de corpo de delito, doutor...
Delegado (cobrindo os olhos): Credo... ela tava... nossa... praticamente, despedaçada!
Detetive (para o suspeito): E ele disse que foi só uma briguinha, debaixo de uma sacada...
Suspeito: Foi nada não, gente... AI!!!...
Delegado: O senhor está doente?
Suspeito: Não é que... Tô com essa ferida, aqui... tô bem não... culpa dela!!!
Vítima: Calma, meu filho...
Detetive: ((sussurrando)) Um cortezinho besta desses....
Delegado: E essa senhora, Detetive? Ela é..?
Detetive: Tá na cara, doutor. É a vítima, né... mas... ((confidenciando)) ela tá querendo retirar a queixa...
Delegado: O quê?! É verdade, dona..? ((procura o nome no relatório))
Vítima: Rosinha... Rosa, mas pode me chamar de Rosinha...
Delegado: Dona Rosa... puxa vida... retirar a queixa?... e depois de tudo que aconteceu, a senhora ainda resolve... sic... resolve visitar o Sr. Cravo?
Vítima: Pois é... ah... ele tá dodói, tadinho... ele não é má pessoa, não...
Detetive: Mas não foi a primeira nem a segunda vez, não... a vizinha da sacada de cima disse que isso acontece faz tempo, viu...
Suspeito: Olha, doutor! Eu estou ferido. Foi legítima defe...
Nem concluiu... o Cravo desmaiou... e a Rosinha ficou ali, chorando.
Moral da história: quando as Rosas não falam, os Cravos continuam por aí...
Ferindo e despedaçando...
por Bob LeMont
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