Seleção brasileira chegando em São Petersburgo... |
..e eu (seta laranja), correndo pra fazer a foto da chegada |
E não adianta. Eu, sinceramente, não consigo chamar isso aqui de São Petersburgo. Não dá, não tem jeito! Ela sempre será a minha, a sua, a nossa, a do soviete supremo - a amada, idolatrada, salve salve, Leningrado.
Quanta história!
O calçadão de S. Petersburgo: Rua Halfield russa |
É que cidade só recebeu esse nome cinco dias após a morte dele.
Fortaleza de Pedro e Paulo e a catedral ao centro |
Terra boa, já foi a capital nos tempos da monarquia. Tipo Salvador, só que sem baianos e com quase tantas igrejas. Meus queridos Romanov eram muito religiosos. A igreja católica ortodoxa é forte por aqui e há muitos templos geridos por ela. Como a linda Catedral de São Pedro e São Paulo, por exemplo, que fica no centrão da fortaleza que deu origem à cidade. Há também a Catedral do Sangue Derramado, que permaneceu por 19 anos com uma bomba nazista enterrada na cúpula. Foi restaurada e hoje é um museu. Cada igreja tem uma história de guerra pra contar.
A imponente Catedral do Sangue Derramado |
Em terra de reis, não poderia deixar de haver muitos palácios. Há muitos em São Petersburgo. Quase todos abrigam museus hoje em dia. Pra manter as estruturas, obviamente. O que mais me chamou a atenção foi o de Stroganov. Nada a ver com o Miguel - que era russo, porém, era Strogoff.
Sempre chamei de Miguel Strogonoff |
Mas, absolutamente, tudo a ver com Strogonoff, que é como aquela família tem o sobrenome lembrado até hoje mundo afora. Eles são considerados os pais do que vocês brasileiros apelidaram de estrogonofe. É igual deputado em verba do governo Temer - todo mundo já deu uma mordida naquele monte de carne picadinha, cercado de creme de leite por todos os lados. Certo?
Achou errado, otário!
Clássico Strogonoff russo... |
... gororoba brasileira, esculhambada! |
Mas são muitas histórias sobre a origem do estrogonofe. Há quem atribua a invenção ao nobre militar Pavel Stroganov que, no século XIX, teria pedido a um de seus cozinheiros franceses que inventasse uma guloseima diferente. Ou seja, não foi ele, foi um cozinheiro de verdade. O serviçal teria juntado a tradição de grelhados franceses a de molhos da Rússia. Deu no que deu. Essa é só uma versão.
Há muitas.
O palácio que tem nome e cor de strogonoff |
O Palácio Stroganov é até interessante. Tem pinturas e outras obras de arte que pertenceram à família e um tanto de pratos e louças muito chiques pra todo lado. Claro, há um restaurante onde servem o quê? Rá! Esse povo russo não dá ponto sem nó. Deveriam fazer uma rede de fast food explorando essa tradição. Um StrogoMac ou StrogoKing. Vou dar a ideia pro Putin. Semana que vem tem nossa peladinha com ursos na neve...
Ih, esqueci de trazer blusa...
PS1: Vou continuar dando meus passeios por aqui e depois sentar em algum boteco. Pra ver a Argentina se lascar. Apostei cenzão na Croácia;
PS2: As pessoas dizem que não estou na Rússia e que descrevo minhas peripécias por aqui olhando no Google. Vou processar!
Bob LeMont
certamente, é um personagem fictício
provavelmente, não está em Leningrado, Petrogrado, São Petersburgo, enfim...
e, obviamente, copia trechos inteiros da Wikipedia na cara dura
Nenhum comentário:
Postar um comentário